Hoje acordei e senti o cheiro da minha derrota. Nunca achei ser algo mais do que realmente sou. Nunca tentei queimar sem antes incendiar. Mas as coisas fluem e tuas palavras se encaixam nas minhas. Será que já pensou o quão duro é para mim? Será que algum momento já pensou? Toda noite é a mesma coisa.
Só mudam os números.
E eu choro sem ao menos te dizer o que há dentro de mim. Tu achas que eu fujo mas nem sabes tu que sou tua sombra. Teu grito abafado procura por mim pela cidade nas madrugadas mais frias. E mal sabes tu que eu grito de volta.
Mas mesmo assim.
O vazio é grande.
E eu tento.
Tento me convencer das coisas que já sei.
Queria eu poder mover montanhas.
Mas meu desejo te inoja. E eu...
Eu não significo nada.
Mas quase nem importa.
Desde que eu sempre tenha tu por perto.
Porque mais uma noite se vai e eu não tenho pra onde ir nem ao menos sei onde tu estás.
E mais uma vez tudo que eu consigo proferir são palavras de perdão e a certeza de que te amo.
Te amo mesmo tu dizendo que não.
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